Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Thaís Cozza dos |
Orientador(a): |
Bruhn, Fábio Raphael Pascoti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14532
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Resumo: |
A Displasia Coxofemoral (DCF) é dada pela anormalidade do desenvolvimento entre a cabeça do fêmur e a fossa acetabular. O exame radiográfico é o diagnóstico definitivo para a DCF, pois nela avalia-se os sinais osteoartróticos e de frouxidão articular. Para classificação e controle da DCF é estabelecido como método avaliativo pela Federação Cinológica Internacional (FCI) a realização do Ângulo de Norberg (AN) associada a avaliação de sinais osteoartróticos, na qual classifica a afecção em graus, sendo eles de A a E ou HD- a HD+++. Além do AN, há outras avaliações articulares e ósseas, dentre eles o ângulo de inclinação femoral que mensura o ângulo formado entre a cabeça e o colo do fêmur e o índice cortical, que avalia a espessura cortical, que é associada a rigidez óssea, na qual estabelece a relação entre o diâmetro da região medular e de sua cortical. A displasia de cotovelo (DC) é um desenvolvimento anormal da articulação úmerorádioulnar. Com isso, o objetivo deste trabalho foi estabelecer os parâmetros radiográficos para a Displasia Coxofemoral e displasia de Cotovelo em cães da raça Australian Cattle Dog (ACD), assim como avaliar a frequência de DFC nesta raça. Avaliou-se durante este trabalho, 32 cães ACD, das quais 18 fêmeas e 14 machos, sendo realizado anestesia geral para realização de radiografias ventrodorsais de articulação coxofemoral e mediolateral, médiolateral flexionada e craniocaudal de articulação umeroradioulnar. As imagens radiográficas foram avaliadas por três avaliadores. A frequência obtida de cães com DCF foi de 56,25%, com classificação C e D, não observando nenhum cão com avaliação E, sendo importante ressaltar que nenhum paciente apresentava sinais clínicos, e machos foram os mais prevalentes. Foi realizado também os índices de cortical e de inclinação femoral que não obtiveram significância estatística para avaliação de displasia coxofemoral. Já para displasia de cotovelo, foi observado a frequência de 25% dos pacientes, com o principal sinal observado de incongruência articular, também, nenhum paciente apresentava sinais clínicos que sugerem a patologia. |