Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gomide, Paula Regina Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191439
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Resumo: |
As disfunções degenerativas do quadril representam uma das condições ortopédicas mais prevalentes e importantes em cães, uma vez que são potencialmente debilitantes e de manejo desafiador. A substituição da articulação por componentes protéticos, conhecida como artroplastia total do quadril (ATQ), é uma possibilidade de tratamento capaz de preservar a funcionalidade do membro, com movimentação articular livre de dor. Para que a ATQ seja bem-sucedida e livre de complicações, é de suma importância o conhecimento detalhado da morfologia dos componentes anatômicos da articulação coxofemoral. A presente tese propõe avaliar o índice de alargamento femoral (CFI – Canal Flare Index) em quatro raças específicas de cães. Os objetivos principais do estudo foram identificar a existência de valor de referência ou padronização do CFI para cada raça, além de comparar os valores obtidos por meio de mensurações com referenciais anatômicos distintos, e ainda avaliar a variabilidade intra e interobservador ao medir o CFI femoral. Foram utilizadas 35 radiografias de articulações coxofemorais de cães das raças Rottweiler, Pastor Alemão, Golden Retriever e Retriever Labrador, de ambos os gêneros, configurando 70 unidades experimentais (fêmures direito e esquerdo) submetidas ao cálculo do CFI. Três avaliadores realizaram as mensurações a partir das radiografias em projeções ventrodorsais. Foi determinado o valor objetivo (CFIob) e subjetivo (CFIsub) do CFI e verificou-se que houve diferença significativa do CFIob entre as raças Golden Retriever e Pastor Alemão e do CFIsub entre as raças Golden Retriever, Pastor Alemão e Rottweiler. Observou-se ainda que a forma subjetiva de mensuração apresentou valores significativamente maiores que a forma objetiva. Os valores de CFI para cada raça se apresentaram similares, sugerindo haver determinado padrão racial, de acordo com o intervalo de confiança a 95%. Além disso, na avaliação intra e interobservador, verificou-se que não houve diferença significativa intraobservador, enquanto na avaliação interobservadores houve diferença significativa tanto do CFIsub quanto do CFIob em todas as raças. Pôde-se concluir a existência de padronização nos valores de CFI para cada uma das raças, e a necessidade de estipular o melhor referencial anatômico a ser utilizado na mensuração deste parâmetro, uma vez que os resultados de CFI objetivo e subjetivo foram estatisticamente diferentes. Ademais, sugere-se que a variação encontrada entre os observadores nas mensurações do CFI seja pela falta de padronização no referencial anatômico, mas principalmente por terem sido realizadas manualmente, visto que é uma forma imprecisa de mensuração. |