Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Renata Santos |
Orientador(a): |
Castellani, Felipe Merker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11656
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Resumo: |
Este trabalho visa estudar, dentro de um marco temporal de 10 anos (2011-2021), o conceito de intimidade a partir da encruzilhada formada pelas experiências da autora como arte educadora, artista e curadora. Mais do que uma cartografia pessoal, este trabalho se interessa no retrato dos avanços em relação à raça e gênero no campo das artes visuais nesses dez anos e na criação de um conceito-dispositivo que age na humanização de pessoas negras - ainda hoje desumanizadas - através da arte. Partindo da análise de trabalhos artísticos de minha autoria, passando pela minha relação com a arte-educação e a crítica de trabalhos de outras artistas, investigo alguns assuntos e/ou estratégias que mobilizam o espectador a refletir sobre as relações étnico-raciais em que se encontram. Algumas das perguntas suleadoras desse trabalho referem-se a como a relação de intimidade entre artista negro e público gera reflexões sobre as relações raciais no Brasil, sendo essas percepções diferentes entre espectadores negros e brancos. Além disso, refletimos sobre como a curadoria pode exacerbar estereótipos ou exercer a cura do trauma colonial e como a arte-educação consegue agenciar esses debates. |