Paisagens íntimas: horizontes, viagens e outros deslocamentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Odinaldo da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7395
Resumo: Esta pesquisa trata sobre a possibilidade de construção de paisagens íntimas. A partir de uma perspectiva autobiográfica, proponho a realização de uma autoetnografia que articulou as descrições de meu processo de produção em artes, como também os exercícios realizados durante a investigação. A viagem autoexploratória relatada nesta reflexão narra e problematiza a presença de meu corpo e sua relação com o mundo. Duas questões foram pertinentes: se é possível ser sujeito na atualidade e como construir intimidade em tempos de amores fluidos. Diante de tais indagações, os exercícios e experimentações realizados apontaram para temas como: corpo, intimidade, solidão, feminilidade e memória. Através de estratégias artísticas, foram elaborados caminhos que vislumbram um horizonte de possíveis soluções para as inquietações colocadas. Todavia, o processo desenvolvido se defrontou com a objetificação do corpo e o assujeitamento da cultura, que nos impossibilitam de ser sujeitos. Também ficou evidente a dificuldade de ter intimidade na atualidade. As estratégias artísticas aqui apresentadas mostram como criar brechas que possam dar alguma autonomia de ação para o sujeito