Trajetória sociotécnica da viticultura do pampa gaúcho: análise combinatória dos fatores multiníveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomes, Camila Cabrera
Orientador(a): Dias, Marcelo Fernandes Pacheco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Sistemas Agroindustriais
Departamento: Faculdade de Administração e Turismo
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
QCA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4961
Resumo: O trabalho apresentado tem como objetivo identificar as combinações dos fatores determinantes da trajetória sociotécnica dos vinhos do Pampa Gaúcho. Dentro dessa análise de transição será utilizado a abordagem teórica Perspectiva Multinível (PMN) para se proceder com a compreensão da adoção da vitivinicultura, baseado nos estudos de Geels (2002) e Santos (2019), onde foi identificado fatores condicionantes da transição vitivinícola na Campanha Gaúcha. Com o propósito de avançar no conhecimento gerado por Santos (2019), aprimorou-se a metodologia, a fim de que se possam determinar quais os fatores e combinações que mais favoreceram a transição do regime sociotécnico da vitivinicultura. Neste sentido, utilizou-se o Método de Análise Qualitativa Comparativa – QCA. Após apresentação do marco teórico acrescentou-se mais dois novos fatores conforme os níveis da perspectiva multinível, no intuito de somar esforços à teoria já existente nos estudos em transição. Para atender aos objetivos da pesquisa procedeu-se com a coleta de dados através de um questionário estruturado adaptado do estudo de Santos (2019). As entrevistas foram aplicadas aos atores da vitivinicultura da Campanha Gaúcha. Foram identificadas as principais condições causais que contribuíram para a evolução das fases da vitivinicultura na região. O fator que explica a diferença entre a fase de estabilização, comparativamente com a fase de experimentação na trajetória da vitivinícola gaúcha foi o da imigração na região da campanha gaúcha. Já na analise comparativa entre a fase de resistência e a fase de estabilização as variáveis explicativas conforme os dados da pesquisa foram: Padrões Culturais Profundos; Valores Sociais; Infraestrutura – Logística; Reconfiguração - Transferência do conhecimento e Barreiras Individuais. Por fim pode-se concluir que existe uma ausência de coordenação dos atores da rede, pois apenas um fator corresponde aos fatores internos que determinam a trajetória na vitivinicultura na Campanha Gaúcha.