Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Lima Dias Cabral, Nadia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3497
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Resumo: |
Diante de trabalhos anteriores do nosso grupo de pesquisas, em que foram obtidos derivados N-(benzoil)-pirrolidino[3,2-d]isoxazolinas 40, com excelentes atividades biológicas, por meio de reações de cicloadição 1,3-dipolar de enecarbamatos e enamidas endocíclicas de 5 membros, vislumbramos a obtenção dos derivados N-(fenacil)-pirrolidino[3,2-d]isoxazolinas 41, utilizando-se como produto de partida a isoxazolina bicíclica pirrolidínica. Inicialmente, tentou-se a síntese de uma enamina endocíclica N-fenacilada, que atuaria como dipolarófilo na reação de cicloadição, porém o único produto isolado e em baixo rendimento, foi o pirrol N-fenacilado juntamente com produtos de degradação, fato este, atribuído à alta reatividade da enamina formada, quando comparada ao enecarbamato, daí utilizarmos o enecarbamato (N-CBz) nas reações deste trabalho. O enecarbamato utilizado foi o N-(benziloxicarbonil)-2- pirrolina, pois com ele, pudemos obter o seu cicloaduto correspondente 43 (contendo o grupamento protetor benziloxicarbonila). Este cicloaduto, após hidrogenólise do grupamento CBz, com Pd(OH)2 a 5% sob carvão ativado e hidrogênio no meio reacional, nos forneceu quantitativamente, o cicloaduto desprotegido o qual foi submetido à reação de N-fenacilação com haletos de fenacila, sendo produzidas novas isoxazolinas bicíclicas N-fenaciladas 46, 47 e 48 com a peculiaridade de possuírem no nitrogênio (N6) a função amina terciária, conferindo à molécula, propriedades químicas diferentes, quando comparada com os derivados isoxazolínicos (com função amida) já obtidos no grupo. Estes derivados 46, 47 e 48, foram devidamente caracterizados por métodos espectrométricos, sendo que, 47 e 48 foram submetidos a um screening antimicrobiano qualitativo e mostraram atividade contra Sarcina lutea, S. aureus, M. luteus, Bacillus subtilis, Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium smegmatis e contra M. luteus, S. lutea e Mycobacterium tuberculosis, respectivamente. Posteriormente, os ésteres foram submetidos à reação com hidrazina 25% em meio etanólico, mas dos três derivados obtidos, apenas um, a hidrazona/ácido 49, foi devidamente isolada e identificada. Com a hidrazona/ácido 49, realizou-se uma avaliação da toxicidade aguda, através de ensaios preliminares em camundongos, revelando-se, esta ser uma substância muito ativa no SNP e principalmente a nível de SNC, onde efeitos depressores e excitatórios foram observados, predominando os excitatórios conforme o aumento da dose administrada. A hidrazona/ácido 49 obtida, poderá ser usada para futura obtenção de aminoácido não-natural, após clivagem redutiva do núcleo isoxazolínico e este, por sua vez, pode ser precursor de seu respectivo alquil-imínio, servindo como importante intermediário na síntese de uma série de derivados pirrolidínicos potencialmente bioativos |