Síntese e avaliação da atividade citotóxica de novos derivados tiossemicarbazônicos isoxazolínicos aza-bicíclicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: BEZERRA JÚNIOR, Natanael da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22669
Resumo: As neoplasias malignas (cânceres), caracterizadas prioritariamente por anormalidade na taxa de crescimento celular são responsáveis por elevada morbidade e destacada mortalidade em várias partes do Globo. O desenvolvimento de resistência às drogas atualmente disponíveis, além do perfil da grande toxicidade por parte desses agentes quimioterápicos, fazem com que as pesquisas por novos fármacos que possuam maior segurança e efetividade terapêuticas sejam imprescindíveis. Com base na literatura, diversos compostos contendo em sua estrutura as classes orgânicas 2-isoxazolina ou tiossemicarbazona demonstraram possuir diversas propriedades: antiviral, antibacteriana, antinociceptiva, antitumoral, antichagásica, entre outras. Isso posto, o presente trabalho teve por finalidade, a partir da estratégia de hibridação molecular, realizar a síntese de novos híbridos tiossemicarbazônicos isoxazolínicos aza-bicíclicos, avaliando sua potencial ação citotóxica, em continuidade com estudos prévios do grupo de pesquisa. Os aldeídos contendo o núcleo 2-isoxazolina, obtido a partir da reação de cicloadição 1,3-dipolar entre enamidas/enecarbamatos endocíclicos e óxido de nitrila (CEFNO), foram condensados com tiossemicarbazidas substituídas em N-4 para gerar sete inéditas tiossemicarbazonas isoxazolínicas, em bons rendimentos (52,53 a 84,08%). Auxiliados pelas análises de infravermelho e espectrometria de massas, sinais diagnósticos nos espectros de RMN 1H e 13C possibilitaram a elucidação estrutural das moléculas finais. A avaliação in vitro de citotoxicidade, executada contra as linhagens de células tumorais NCI-H292, HT-29, HEp-2, MCF-7, HL-60, por ensaio de MTT, demonstrou a incapacidade das moléculas testadas em inibir o crescimento celular neoplásico (0,0 a 53% de inibição do crescimento). Adicionalmente, a fim de verificar a potencial atividade antichagásica dos novos compostos sintetizados, estudos complementares de toxicidade sobre as formas evolutivas de T. cruzi estão atualmente em curso.