Que farei com este trabalho? Um discurso (Arendtiano) sobre trabalho e sentido
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Administracao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50874 |
Resumo: | Este estudo tem como objeto a noção de sentido do trabalho. Não pretende dizer qual é o sentido do trabalho, mas refletir sobre o que pode ser isso. Faço isso a partir da fenomenologia da vita activa de Hannah Arendt, na qual ela demonstra como as três atividades humanas fundamentais – o labor, a obra e a ação – foram historicamente subsumidas a uma noção empobrecida de trabalho-labor, resultando no modo de vida conformado, inautêntico e irrefletido do homem moderno. Como ponto de partida, postulo que esse empobrecimento da noção de trabalho e suas consequências correspondem a uma noção também empobrecida de sentido do trabalho, onde o trabalho está reduzido ao labor – como já demonstrou Arendt – e o sentido está reduzido ao significado. A partir dessa demonstração, reflito sobre como a compreensão e a recuperação das atividades da obra e da ação, juntamente com seus respectivos “espaços de sentido” [spaces of meaning], pode nos ajudar a compreender melhor a crise de sentido do trabalho experimentada desde a modernidade e também ampliar a noção de sentido do trabalho, permitindo que seja experimentado por cada pessoa como um projeto e uma memória próprios. |