Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Marcela Tomaz Pontes de |
Orientador(a): |
LOPES, Ariadna Valentina de Freitas e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27802
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Resumo: |
Os espaços verdes urbanos desempenham um importante papel para o desenvolvimento das cidades e podem ser lugares ecologicamente diversos. A arborização pode integrar espaços naturais e áreas destinadas ao lazer, como parques e praças, atuando como conector de ambientes e contribuindo com a diversidade da flora e da fauna em ecossistemas urbanos. Este trabalho apresenta um estudo florístico, fenológico e um panorama geral de atributos reprodutivos de plantas ornamentais arbóreas em praças públicas do Recife, Pernambuco. Aborda ainda como a disponibilidade de recursos florais está associada à fauna urbana. Registros fenológicos foram realizados de julho de 2012 a dezembro de 2013 (18 meses). Foram identificadas 82 espécies de árvores, pertencentes a 21 famílias (44%) nativas do Brasil, e as demais exóticas. As famílias mais representativas foram Leguminosae e Arecaceae, com 22 e 16 espécies, respectivamente. Os meses com mais espécies em floração foram março, abril, outubro e novembro, e os maiores picos de floração foram observados em outubro e dezembro, todos durante a estação seca. O padrão de floração mais frequente foi o tipo subanual. Melitofilia foi a síndrome de polinização predominante (39,5%) entre as espécies e néctar foi o recurso floral mais abundante (48,2%). Zoocoria foi a síndrome dedispersão registrada para a maioria das espécies (45%). O sistema sexual predominante foi o hermafroditismo (54,9%) e o sistema reprodutivo mais frequente foi o tipo autoincompatível (66,7%). As praças podem servir como pequenas áreas de abitat que facilitam o fluxo dos polinizadores e fornecem recursos alimentares ao longo do ano. Planos de manejo em ambientes urbanos valorizando espécies nativas seriam mais apropriados para atender maior diversidade de polinizadores autóctones. |