Publicidade e infância: representações e discursos em uma arena de disputas de sentidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Guedes, Brenda Lyra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13105
Resumo: A pesquisa aqui proposta é pautada sobre a articulação que se estabelece entre três termos: infância, cultura do consumo e publicidade. Partindo da concepção de infância como um construto histórico, social e discursivo, busca-se entender em que parâmetros os discursos sobre a “publicidade infantil” colaboram para a construção de noções específicas sobre a infância na contemporaneidade. Para tanto, foram evidenciadas algumas das principais facetas que o termo “publicidade infantil” assume no país, a partir dos discursos organizados de setores sociais, e da manifestação espontânea de “cidadãos comuns” sobre o tema. Neste percurso, privilegiou-se um olhar sobre os projetos políticos vinculados aos lugares de fala, e as consequentes representações de infância que se afirmam em meio a uma cultura do consumo de mídias. Utilizam-se, como aporte teórico-metodológico, conceitos de autores da sociologia da infância como Philip Ariès (1981) e Jens Qvortrup (2010); dos estudos sobre a relação mídia e infância de David Buckingham (2007; 2012); da sociologia do consumo, por meio de Don Slater (2002), Wolfgang Fritz Haug (1997) e Daniel Cook (2004); da filosofia da linguagem com Mikhail Bakhtin (1996); e da sociologia da linguagem, com Evelina Dagnino (2004).