Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Delania Veríssimo de Andrade, Ericka |
Orientador(a): |
Flávia Tenório Carneiro, Andréa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3083
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Resumo: |
O processo de comunicação cartográfica é apresentado classicamente como o relacionamento entre o desenvolvedor (cartógrafo), o canal de transmissão (mapa) e o usuário. Para que a comunicação ocorra, no entanto, é necessário que a mensagem seja decodificada pelo usuário, que deve ter um mínimo de educação cartográfica. Se, por um lado, as tecnologias da geoinformação descortinaram o mundo dos mapas para muitos, observa-se que os excluídos digitalmente não se beneficiam desses avanços. Pessoas pouco alfabetizadas ou com pouco estudo são mantidas à margem dos benefícios trazidos pelas potencialidades dos mapas digitais que agora estão sendo descobertos por tantos outros. A partir dessa constatação, pesquisas baseadas em processos de mapeamento participativo buscam a construção do documento cartográfico não através da criação pelo cartógrafo e transmissão ao usuário, mas na sua elaboração baseada na atuação do usuário sobre o trabalho do cartógrafo. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivos utilizar os conceitos da teoria da cognição na representação e visualização cartográfica, sob a ótica do mapeamento participativo, visando à construção de documentos cartográficos a partir da necessidade do usuário, independente de seu conhecimento em cartografia. Para atender a esses objetivos, foi analisado o processo de construção de documentos cartográficos a partir do entendimento do usuário, utilizando princípios do mapeamento participativo; aplicados os conceitos de teoria da cognição, semiologia gráfica e visualização cartográfica à construção de documentos cartográficos sob a ótica do usuário e analisados os resultados da aplicação de recursos da educação cartográfica a usuários não especialistas no território quilombola de Castainho, localizado no município de Garanhuns-PE. A partir de um processo preliminar de educação cartográfica, aplicado aos grupos distintos de crianças, jovens e adultos, foi construído pelo usuário um modelo tridimensional e um mapa planimétrico. Os resultados demonstram a importância da compreensão da informação espacial e das potencialidades do seu uso para o gerenciamento do território pela comunidade |