Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
BARROS NETA, Lydia Mesquita Vieira de |
Orientador(a): |
SOUTO, Antonio da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29456
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Resumo: |
A vocalização “choro” (do inglês cry) é a principal forma de comunicação entre infantes e seus progenitores. Em estudos anteriores, foi sugerido que essa vocalização teria uma estrutura acústica semelhante em diferentes mamíferos. Porém, as comparações foram feitas de maneira qualitativa, i.e., sem o uso de testes estatísticos. Dessa forma, esse estudo teve como objetivo descrever e comparar quantitativamente os parâmetros físicos das vocalizações de choro, encontradas em diferentes espécies de mamíferos. Foram medidas 797 vocalizações de choro obtidas de 22 espécies de mamíferos das seguintes ordens: Carnivora, Cetartiodactyla, Chiroptera, Lagomorpha, Primata e Rodentia. Os 9 parâmetros medidos foram comparados entre as espécies através dos testes estatísticos PERMANOVA (PERmutational Multivariate ANalysis Of VAriance) e SIMPER (SIMilarity PERcentages) e o índice PIC (Potential for Individual Coding). A nível interespecífico, os resultados mostraram alta variação dos parâmetros, grande potencial para a diferenciação de indivíduos e espécies por esses parâmetros e, portanto, baixa similaridade estrutural dos choros. Já a nível intraespecífico, encontramos diferenças significativas para todas as espécies. Ademais, a maior parte dos parâmetros, em cada espécie, apresentou potencial para codificação individual positivo, especialmente quanto aos parâmetros da F0. Os resultados mostraram, portanto, que a semelhança entre as vocalizações de infantes de mamíferos nos níveis inter e intraespecíficos, sugerida em estudos prévios, teria sido superestimada. |