Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Maria Alves da Silva Mafra, Fatima |
Orientador(a): |
Rita Sá Carneiro Ribeiro, Ana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3602
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo refletir sobre os jardins de Roberto Burle Marx na condição de obra de arte. Para isto foram selecionados três jardins públicos: o Jardim de Casa Forte, o Jardim Euclides da Cunha e o Jardim Artur Oscar, que são os primeiros jardins elaborados pelo paisagista em Recife, entre 1934 e 1937. Partiu-se da reflexão sobre a essência da obra de arte, trazida por Michel Haar (2000), que com a fenomenologia entende a obra de arte como unidade indissociável de sensível e de sentido e nela vê um reflexo da verdade ambígua da relação e existência humana com o mundo. O jardim, expressão artística deste homem, resultado de sua relação com a natureza e, forma dele habitar o mundo, também pode ser discutido no contexto da obra de arte. Neste sentido, se procurou realizar a escuta dos primeiros exemplares da obra de Burle Marx, como preconiza Heidegger (1936), identificando neles aspectos que podem corresponder aos traços essenciais da obra de arte, como sugere Haar (2000), para apontar o que caracteriza e distingue estes jardins. Para a percepção dos jardins muito contribuiu o pensamento de Merleau-Ponty (1960), sobre o real da obra de arte, sua materialidade. Com este trabalho, almeja-se revelar a essência da obra paisagística de Burle Marx e assim contribuir para sua compreensão e quiçá conservação |