Mobilidade intergeracional de renda na região metropolitana do Recife em 1996 e 2010
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Federal
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Economia / Centro Academico do Agreste |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17800 |
Resumo: | Este trabalho apresenta a estimação de persistência intergeracional de renda para a Região Metropolitana de Recife (RMR) em 1996 e 2010. Através de dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (PNAD) e da Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj e com aplicação da técnica de variáveis instrumentais em duas amostras, estimou-se a renda dos pais através de três conjuntos de instrumentos e para três conceitos de renda: renda da ocupação principal, renda de todas as ocupações e renda familiar. Verificou-se que a persistência intergeracional de renda na RMR estimada através da renda familiar é mais elevada do que a registrada pelos outros dois conceitos de renda, assim como, as estimações realizadas através da ocupação como instrumento, apresentam maior mobilidade. A persistência de renda estimada para 1996 é bastante elevada, em torno de 0,66 tendo praticamente o mesmo nível registrado para o Brasil. Já a persistência estimada em 2010 é de 0,39, apontaram para uma elevação considerável na mobilidade de renda nas últimas duas décadas na RMR, apesar de ainda ser considerada elevada em relação ao registrado em países desenvolvidos. Para verificar a correlação entre as várias características familiares que podem influenciar a mobilidade entre gerações utilizou-se a técnica de Análise de Correspondência (AC), tal técnica avalia a associação entre categorias de linhas e colunas. Sendo ideal para uma análise qualitativa de mobilidade intergeracional. Por fim, os resultados encontrados através da análise de correspondência mostram que a educação é o principal instrumento influenciador da mobilidade no Brasil. |