Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Cristina Santos de Azevedo, Sônia |
Orientador(a): |
Eduarda da Mota Rocha, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9537
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Resumo: |
O presente trabalho analisa a relação entre os intelectuais e o Regime Militar no contexto do Festival de Arte de São Cristóvão (FASC), precisamente no que se refere à luta pela hegemonia entre o Estado e a esquerda revolucionária, tomando como parâmetro o processo de transição do modelo político autoritário para a abertura política, assim como da passagem do intelectual revolucionário para o intelectual profissional, ambos relacionados às novas exigências da modernidade. O caráter ambíguo presente nesta relação é reflexo do próprio processo de mudança que caracterizou o mundo capitalista, marcado pela consolidação da indústria cultural nos anos 70. Por um lado, a ambigüidade está circunscrita no incentivo do governo autoritário na cultura, particularmente através das diretrizes da Política Nacional de Cultura (PNC); e por outro, na atuação dos intelectuais esquerdistas, até então arredios ao regime, na ocupação de cargos públicos e na liderança de projetos do Estado, como aconteceu com o FASC. O discurso de ambas as partes está permeado pela contradição: homogeneidade e diversidade cultural, modernidade e tradição, preservação e racionalização dos bens culturais. Tudo isso, simboliza uma nova fase na política e na cultura, delineada por relações assimétricas de poder, mas também por momentos de negociação que intentam a luta pela hegemonia, resultado do processo de abertura política e de mercantilização da cultura. Nesse sentido, vale repensar o discurso contra-hegemônico e os seus possíveis desdobramentos |