Fáscia de Scarpa humana: caracterização biomecânica e histológica antes e após a descelularização
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/756 |
Resumo: | A Fáscia de Scarpa (FS) pode ser um recurso de enxertia adicional em procedimentos de cobertura e elevação. Nosso objetivo foi analisar os aspectos histológicos e biomecânicos da fáscia de Scarpa antes e depois do processo de descelularização. A resposta in vivo da fáscia de Scarpa foi avaliada em camundongos. As amostras da fáscia de Scarpa foram obtidas de pacientes que foram submetidos à abdominoplastia clássica. A fáscia de Scarpa celularizada passou pelo ensaio biomecânico dentro do bloco cirúrgico após sua retirada e as amostras descelularizadas passaram pelo mesmo ensaio biomecânico. As lâminas histológicas foram preparadas para avaliação de colágeno e elastina. Amostras celularizadas e descelularizadas foram implantadas no subcutâneo do camundongo, após sete, 14 e 28 dias de pós-operatório foram removido e levadas para confecção de lâminas para análise de colágeno e presença de cálcio. Houve diminuição das propriedades biomecânicas e aumento da densidade porém com frouxidão das fibras de colágeno no grupo descelularizado. Houve correlação das fibras de colágeno com a idade do paciente. A porcentagem de colágeno foi maior no sétimo e 14º dias de pós-operatório em comparação com 28 dias. Concluímos que há diferenças nas características biomecânicas e histológicas entre as fascias celularizadas e descelularizadas, não há diferença entre o lado direito e esquerdo e poucas características clínicas como parto normal e idade influenciaram nos resultados. |