Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Yumi Asakura Bezerra de |
Orientador(a): |
Oliveira, Edison Vicente |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14940
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Resumo: |
Osteodermos constituem um osso tegumentar com alto potencial de fossilização que proporciona inúmeras informações sobre a morfologia do tegumento de animais existentes e fósseis, apresentando um alto grau de diversidade morfológica e histológica. Entre os mamíferos, osteodermos ocorrem principalmente em membros do clado Xenarthra. A escassez de informações sobre a microestrutura de osteodermos de xenartros indica a necessidade de estudos semelhantes para mamíferos encouraçados, como aqueles da Ordem Cingulata (tatus, pampatérios e gliptodontes). Aqui são apresentados novos dados sobre a histologia de osteodermos de dois gliptodontes Panochthus sp. e Neuryurus sp., no intuito de diferenciar as duas espécies através da histologia dos seus osteodermos. O material utilizado é proveniente dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Sul. Os osteodermos de Neuryurus sp. apresentam uma pobre organização espacial das fibras e uma grande área trabecular na região central, indicando um padrão ósseo diferente do encontrado em Panochthus, que se caracteriza por uma região central menos esponjosa que Neuryurus. Através do programa Bone Profiler foi obtido o grau de compactação dos espécimes, sendo Neuryurus sp. em torno de 70%, enquanto que para Panochthus sp. este valor ficou em aproximadamente 90%, demonstrando a diferença no padrão ósseo do osteodermo. O presente trabalho evidencia a variação microestrutural nos osteodermos estudados e mostra a importância da paleohistologia como ponto de partida para um melhor conhecimento de táxons extintos. |