Estudo do gênero Panochthus Burmeister, 1866 (Mammalia, Xenarthra, Glyptodontidae) do pleistoceno do estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, José Darival Ferreira dos
Orientador(a): Ribeiro, Ana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/94684
Resumo: O registro de gliptodontes no sul do Brasil se trata principalmente de osteodermos, muitas vezes isolados e que por uma questão tafonômica, de preservação (estrutura mineralizada) e proporção (presença de centenas de osteodermos em uma carapaça) são os mais abundantes. Panochthus é o segundo gênero de maior representação de Glyptodontidae nos depósitos do Rio Grande do Sul, ficando atrás apenas de Glyptodon. Os depósitos fossilíferos onde foram encontrados registros de Panochthus são: Rosário do Sul (Rincão dos Fialho), Santa Vitória do Palmar (Arroio Chuí e Balneário Hermenegildo), Touro Passo (Uruguaiana) e Sanga dos Borba (Pantano Grande). Na presente dissertação, foram estudados novos espécimes coletados nas localidades pleistocênicas nos municípios de Rosário do Sul, Santa Vitória do Palmar e Uruguaiana, bem como uma revisão dos materiais previamente descritos e referidos pertencentes ao gênero Panochthus para o Pleistoceno do Rio Grande do Sul. O material corresponde basicamente em uma grande quantidade de osteodermos isolados e alguns fragmentos de tubos caudais, depositados no Museu de Ciências Naturais do Rio Grande do Sul, Museu Nacional do Rio de Janeiro, Museu de Ciências Tancredo Filho Melo e Laboratório de Geologia e Paleontologia da Universidade Federal de Rio Grande. Com este estudo corroborou-se que a principal característica apresentada pelos osteodermos e superfície dos tubos caudais é o similar padrão de figuras tuberculares distribuídas de maneira aleatória sem qualquer formação de figuras em forma de roseta, com exceção de regiões específicas da carapaça; e que para identificação das espécies de Panochthus é necessário observar os caracteres do tubo caudal. Panochthus tuberculatus tem seu registro historicamente feito para o Rio Grande do Sul principalmente por meio de osteodermos isolados. Na análise feita nos novos materiais, pode-se confirmar a presença dessa espécie apenas para o Balneário Hermenegildo e também registrar a presença de P. cf. P. greslebini para a mesma localidade. Por se tratarem somente de osteodermos isolados, nas demais localidades os materiais estudados foram atribuídos a Panochthus sp.