Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ANDRADE NETO, Francisco Modesto |
Orientador(a): |
ARAUJO, Oriana Maria Duarte de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38958
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Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo analisar a construção do corpo gay no Grindr, aplicativo móvel para busca de parceiros amorosos e sexuais principalmente entre homens gays e bissexuais. Partindo de minhas próprias experiências ao utilizá-lo, tomo como base a teoria corpomídia, de Christine Greiner e Helena Katz, que coloca o corpo como mídia de si num processo constante de co-evolução com o ambiente através de processos de contaminação. Ressalto o Grindr enquanto interface que incorpora aspectos que vão além do sensorial, construída continuamente tanto por quem a projeta como por quem a usa. Em seguida, relaciono a teoria sobre a virtualidade, de Pierre Levy, e a pesquisa etnográfica de Richard Miskolci sobre a busca de parceiros em plataformas digitais entre homens gay, destacando as práticas e técnicas homoafetivas como virtualizadoras desses corpos. Por fim, aponto também no Grindr alguns aspectos de um poder disciplinar, teorizado por Foucault, que se faz presente de formas mais brandas e mais sutis. Concluo esta dissertação observando os processos de virtualização e das disciplinas no Grindr pela lente da teoria corpomídia. Adicionalmente, utilizo Salomé, personagem de Oscar Wilde, como alegoria para descrever meu ponto de vista sobre dinâmicas e poder que identifico no aplicativo. |