Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, Rute Ferreira |
Orientador(a): |
ALLEN, Scott Joseph |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Arqueologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19065
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Resumo: |
Durante o século XIX, a crise no sistema dos engenhos banguês colocou em cheque o prestígio político e econômico dos proprietários do açúcar no norte de Alagoas. Na tentativa de melhorar esta situação, os proprietários destes empreendimentos agrícolas criaram diversas estratégias para não perder o tão almejado status de senhor de engenho. Estas estratégias são perceptíveis através da cultura material, que durante o período oitocentista atuou como demarcador de posições sociais em decorrência dos novos padrões de comportamento voltados a um modo de vida mais civilizado, cosmopolita e burguês. Neste contexto, as louças assumiram um papel importante, agindo como poderosos instrumentos de ação social, comunicando simbolicamente identidades, hierarquia e poder. Este estudo busca compreender os significados atribuídos as louças pelos produtores de açúcar no norte de Alagoas. Para isso, foram analisados fragmentos de louças oriundas de cinco engenhos e um entreposto comercial, sendo três desses engenhos banguês e dois movidos a vapor. |