Edições e seduções , Revista Clã : 1946-1957

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: FARIAS, Maria Auxiliadora de Almeida
Orientador(a): SILVA, Sílvia Cortez
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7783
Resumo: O percurso dos intelectuais no Brasil é caracterizado pela organização de segmentos dominantes que visam alcançar o controle do Estado.Os intelectuais empreenderam uma produção que lhes dava evidência, e para isso, eles se utilizam de jornais e revistas para divulgação de suas idéias.Os periódicos funcionam como o porta-voz de um projeto cultural que tem por base uma conjuntura político-social.A viabilidade desses empreendimentos culturais não descartou as redes de relacões sociais que funcionaram como liame na associação intelectuais - Estado, apesar da ascensão dos intelectuais vir a depender, também, de títulos escolares e culturais. No Ceará esse fenômeno encontrou eco por volta do século XIX e se estendeu até metade do século XX, período em que destacamos um grupo de intelectuais que se reuniu em torno da revista Clã.O grupo e a revista Clã dominaram o espaço literário e cultural da cidade de Fortaleza nos anos quarenta e cinqüenta do século vinte. A representação cultural do grupo veio a garantir-lhes, outrossim, o acesso a cargos e funções, notadamente, as de natureza pública