Suscetibilidade de Zaprionus indianus (Díptera: Drosophilidae) ao fungo entomopatogênico Beauveria bassiana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: SVEDESE, Virginia Michelle
Orientador(a): LIMA, Elza Áurea de Luna Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/930
Resumo: Zaprionus indianus é conhecida como a mosca do figo. Vem se disseminando por todo Brasil, devido às condições ambientais favoráveis. Por ser recém-introduzida não há medidas eficazes para seu controle. Uma alternativa viável poderá ser o uso de fungos entomopatogênicos, como Beauveria bassiana. Este trabalho foi conduzido em condições de laboratório, para avaliar a suscetibilidade de Z. indianus à B. bassiana. As larvas foram submersas e os adultos foram pulverizados com diferentes concentrações fúngicas (104 a 108 conídios/mL) e em seguida colocados em recipiente contendo meio específico, para análise dos parâmetros biológicos. O período de pré-pupa não sofreu alteração em relação ao grupo controle, já o estágio pupal foi aumentado em três dias. O percentual de emergência no grupo controle foi de 97,33%, enquanto na maior concentração (108) foi de 10,60 e de 13,33% para B. bassiana URM2916 e B. bassiana URM3447, respectivamente. No bioensaio com adultos foi observada morte a partir do 2º dias após a inoculação. O percentual de mortalidade variou de 37,00% a 98,66%. Os valores da CL50 foram de 1,09 x 105 e de 3,8 x 106 conídios/mL, e os do TL50 variaram de 5,3 e 7 dias. O fungo reisolado de Z. indianus não apresentou diferenças morfológicas, contudo o seu desenvolvimento foi acelerado. Os dados demonstraram que B. bassiana URM2916 foi a mais eficiente, contudo as duas linhagens analisadas foram potencialmente patogênicas à Z. indianus e mostraram ser promissores agentes biocontroladores