Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Ana Paula de Almeida Portela da |
Orientador(a): |
LIMA, Elza Áurea de Luna Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/869
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Resumo: |
Zaprionus indianus foi introduzida no Brasil de forma acidental, provavelmente pelo comércio mundial de frutas. Devido às condições ambientais favoráveis e a ausência de inimigos naturais, vêm se espalhando por todo o país, infestando figos e frutos nativos, causando prejuízos à fruticultura. Uma alternativa de controle dessa mosca é a utilização de fungos entomopatogênicos. Este trabalho teve por objetivo avaliar a infectividade de Metarhizium anisopliae sobre larvas e adultos de Z. indianus. As larvas foram imersas e os adultos foram pulverizados com suspensões de 104 a 108 conídios/mL. Foram analisados os parâmetros biológicos: período de pré-pupa, estágio pupal, ritmo de emergência, percentual de emergência e mortalidade de adultos. O período de pré-pupa e o estágio pupal de Z. indianus não sofreram alterações significativas em relação ao grupo controle (1,3 e 5,9 dias, respectivamente); o percentual de emergência de adultos foi significativamente reduzido, menor que 3%, na concentração de 108 conídios/mL. Após nove dias de infecção, 98% dos adultos morreram, na concentração mais elevada. A CL50 foi 1,64x105 conídios/mL e 1,94x104 conídios/mL para M. anisopliae URM3349 e URM4403, respectivamente. O TL50 foi de quatro a seis dias com 108 conídios/mL. Metarhizium anisopliae reisolado de Z. indianus não apresentou alterações morfológicas, mas o diâmetro da colônia foi maior do que antes da passagem pelo inseto, alcançando 6,76 cm. De acordo com os resultados obtidos, as duas linhagens de M. anisopliae testadas apresentaram ação patogênica contra Z. indianus indicando assim sua potencialidade para o controle biológico desse inseto |