Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
LIRA, Denise Batista de |
Orientador(a): |
BARBOSA, Bartira Ferraz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11380
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Resumo: |
Este estudo teve por objetivo, apresentar e discutir as relações socioambientais entre os índios Xukuru no período anterior e posterior a homologação do seu território (1986-2010), estabelecendo conexões com a identidade étnica do grupo. Para auxiliar a concretização do objetivo proposto utilizamos, principalmente, as memórias deste povo, e também documentações localizadas em órgãos estaduais, tais quais, CPRH, SECTMA, COMPESA, CONDEPE e SRHE. Nossas considerações se atêm em uma única parte do território Xukuru, a Ribeira. Está região é perpassada pelo rio Ipojuca, e suas principais características, como a salinidade e intermitência são sempre rememoradas pelos Xukuru. O Ipojuca é considerado, atualmente, o terceiro rio mais poluído do Brasil, e por esse motivo é alvo de projetos de revitalização e preservação, no qual a participação dos Xukuru é constante. Em 1985 esse rio fez parte de programas estaduais para efetivar sua perenização, e o resultado foi a construção da Barragem Pão-de-Açúcar em 1986/1987. Este reservatório é considerado fundamental para a sobrevivência dos Xukuru que habitam a Ribeira, pois possibilita atividades como a agricultura e a pesca. Estes indígenas correlacionam o uso dos recursos ambientais a sua identidade étnica, ou seja, a agricultura, a caça e a pesca, além do uso de ervas medicinais, são considerados sinais diacríticos deste grupo e fator essencial de união e continuidade. |