Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SOARES, Erika Cristina de Lima |
Orientador(a): |
DUTRA, Rosa Amália Fireman |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18699
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Resumo: |
A infecção pelo vírus da Hepatite B (HBV) é considerada uma enfermidade de alta morbimortalidade, apresentando diagnóstico complexo e quadro de persistência, fatores que dificultam a detecção, terapêutica e cura. Relatos variados têm apontado os imunossensores como importantes ferramentas de auxílio no diagnóstico de doenças, definido como um dispositivo que converte respostas de eventos biológicos a partir da interação antígenoanticorpo em sinal elétrico. No presente estudo foram desenvolvidos biossensores para detecção de anticorpos contra o nucleocapsídeo do HBV (Anti-HBc) mais perene apresentado no diagnóstico da doença. Recentemente, o emprego de nanomateriais no desenvolvimento de tais dispositivos tem despertado interesse devido às propriedades destes materiais. Particularmente, os nanotubos de carbono (NTCs) têm oferecido aos imunossensores melhoria na condutividade, aumento na velocidade de transferência de carga, aumento da área eletródica com maior possibilidade de imobilização de biomoléculas. Nesta tese, foram empregados o ácido hialurônico e o náfion como suporte para forte interação com os NTC funcionalizados em eletrodos de carbono vítreo e de ouro fabricado sobre folha de acetato. Os dispositivos foram caracterizados por técnicas de imagem (microscopia de força atômica) e eletroquímicas (voltametrias de onda quadrada e cíclica), as quais demonstraram a estabilidade da plataforma, imobilização eficaz e sensibilidade. O primeiro protótipo em eletrodos de carbono vítreo modificado com filme de ácido hialurônico associado a nanotubos funcionalizados apresentou resposta linear de 1 a 6ng/ml com limite de detcção de 0,03ng/ml. No segundo protótipo com eletrodos impressos de ouro modificado com filme etanólico de náfion associado a nanotubos funcionalizados, o imunossensor apresentou resposta linear de 0,5 até 2ng/ml, com limite de detecção de 0,15 ng/ml de anti-HBc. Os protótipos desenvolvidos apresentam-se como potenciais para diagóstico da HBV. |