Desenvolvimento de imunossensor para detecção de fator de necrose tumoral (TNF-ALFA)
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2229 |
Resumo: | Os imunossensores, ou biossensores de imunoafinidade são sistemas que exploram a seletividade e especificidade das interações antígeno-anticorpo, para detecção do analito alvo. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de um imunossensor, em que anticorpos monoclonais (anti-TNF-α humano) foram imobilizados em superfícies modificadas de ouro, para reconhecimento específico do Fator de Necrose Tumoral Alfa humano (TNF-α). Para a imobilização dessas imunoglobulinas foi necessária a formação de uma monocamada auto-organizada (SAM) sobre a superfície do sensor, composta por 3-aminopropiltrietóxisilano (APTS), sendo testadas quatro concentrações diferentes (1%, 2,5%, 5% e 10%), em dois tipos de solventes, água deionizada e tolueno, para comparação de metodologias para obtenção de melhores respostas. Os métodos de caracterização adotados foram a espectroscopia de Ressonância de Plásmon de Superfície (SPR), para análise da imobilização de anticorpos, na superfície modificada do sensor e a resposta dos sistemas desenvolvidos para detecção do TNF-α; e, Microscopia de Força Atômica (AFM), para verificação topográfica da SAM da superfície sensora. Os resultados mostraram que as melhores condições de desenvolvimento do biossensor desenvolvido neste trabalho ocorreram com a utilização de APTS 2,5% em tolueno, bloqueado com BSA 1%. O biossensor apresentou 24 pg.mm-2 (198,3 28,4 mgrau) de TNF-α humano imobilizados na superfície de ouro, e após injeções sucessivas de 25 pg.mL-1 de antígeno (n=8), em triplicata experimental, obtivemos uma região linear de resposta de 4,3 a 34.7 pg.mm-2 (R=0.98, SD=2.18, p<0.0001). Em análise topográfica das superfícies sensoras, realizada por AFM, foi observado que as amostras preparadas em tolueno, com melhores respostas de reconhecimento do antígeno, apresentaram menor uniformidade na sua estrutura, em razão da maior rugosidade detectada. Foi desenvolvido um imunossensor experimental, que servirá como modelo para o desenvolvimento de biossensor para aplicação clínica futura para quantificação de TNF- humano em fluidos corporais de pacientes portadores de doenças inflamatórias |