Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Claudia Maria Bezerra da |
Orientador(a): |
ABRANCHES, Sérgio Paulino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52057
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Resumo: |
A inovação na educação em Engenharia envolve o delineamento de uma cultura que se oponha à simples certificação burocrática, com experiências nas quais o estudante tenha uma participação ativa no processo de formação. Diante desse cenário, forma-se a seguinte questão da pesquisa: Como a aprendizagem ativa influencia as crenças de autoeficácia dos estudantes de Engenharia, favorecendo o engajamento para aprender as Ciências Básicas e Matemática? O objetivo geral foi analisar a influência da aprendizagem ativa para o desenvolvimento das crenças de autoeficácia e do engajamento dos estudantes para a aprendizagem nas disciplinas das Ciências Básicas e na Matemática. E os objetivos específicos: investigar na prática de ensino dos professores a utilização das metodologias ativas de aprendizagem; investigar como ocorre a participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas por meio da aprendizagem ativa; identificar elementos da aprendizagem ativa que favorecem o desenvolvimento das crenças de autoeficácia dos estudantes; identificar elementos da aprendizagem ativa que favorecem o engajamento dos estudantes nas atividades. O referencial teórico foi desenvolvido a partir das discussões sobre as crenças de autoeficácia (BANDURA, 1977, 1994, 1997; SCHUNK, 1995; ZIMMERMAN, 1995), a aprendizagem ativa (BONWELL; EISON, 1991; DEWEY, 1978, 1979a, 1979b; SILBERMAN, 1996) estimulada pelas metodologias ativas de aprendizagem (BERGMANN; SAMS, 2018; MORAN, 2018; VALENTE, 2018) e a educação em Engenharia (BAZZO; PEREIRA, 2019; BRASIL, 2019a; BRASIL, 2019b; OLIVEIRA; ALMEIDA, 2010). A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de questionários e da escala de autoeficácia, da realização de entrevistas semiestruturadas e da análise dos planos de ensino das disciplinas. O contexto do estudo foram as turmas do 1° período da Área Básica de Ingresso em Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco e teve a participação de professores e estudantes. Fundamentada nas abordagens qualitativa e quantitativa, a análise dos dados ocorreu com a realização de testes estatísticos e por meio das análises descritiva e de conteúdo. Dentre os achados da pesquisa, a escala de autoeficácia trouxe que os estudantes se perceberam com crenças medianas para realizar com êxito as atividades investigadas. Na análise qualitativa, a aprendizagem por meio da metodologia ativa forneceu elementos positivos e negativos que podem ter influenciado a autoeficácia e o engajamento dos estudantes, em destaque, a aplicação do conteúdo contextualizado e o trabalho em grupo que possivelmente motivaram e engajaram na aprendizagem. Considera-se que a aprendizagem por meio da metodologia ativa pode fortalecer a autoeficácia do estudante, provocando motivação e engajamento para aprender. Mas a autoeficácia que o estudante já possui também pode potencializar ou causar entraves. Desse modo, a forma como as atividades com metodologias ativas é vivenciada, a interação que proporciona e a condução das aulas pelo professor são influências que merecem atenção. |