Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Gisele Carvalho [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151941
|
Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo investigar as crenças da autoeficácia docente em professores que ensinam Arte em contexto de aprendizagem colaborativa. Assim delimitou-se como objetivos específicos: a) mensurar o nível de autoeficácia e as fontes de construção dessa crença com professores de Arte antes, durante e após a participação em um curso de formação continuada; b) correlacionar as variáveis pessoais e de contexto com o nível e as fontes de autoeficácia; c) mensurar o nível de aprendizagem colaborativa entre os participantes do curso de formação e sua associação com as variáveis pessoais; d) explorar em que medida as variáveis ligadas à aprendizagem colaborativa explicam a AED e fontes; e) identificar os principais desafios percebidos para ministrar Arte na escola. Considerando os objetivos, optou-se pela pesquisa quanti-qualitaiva utizando-se de cinco instrumentos de pesquisa, a saber: um questionário de caracterização dos participantes (FISK, 2012; IAOCHITE, 2007), a Escala de Autoeficácia Docente, elaborada por TschannenMoran e Woolfolk Hoy (2001), traduzida por Polydoro et al. (2004) e ajustada para área de Arte, a Escala de Fontes de Autoeficácia Docente (IAOCHITE; AZZI, 2012), a Escala de Experiência Colaborativa (SPEARS, 2012) sobre a participação no curso de formação para o ensino de Arte e o Relatório de Avaliação sobre a Prática de Ensino, elaborado especificamente para esse estudo. Participaram 29 professores de Arte, de ambos os sexos, com faixa etária média de 37 anos e com tempo médio de 11 anos de atuação na carreira docente, os quais já haviam participado da fase anterior. Os resultados revelam que antes do curso os níveis de autoeficácia docente eram de 4,68; durante a formação continuada o nível de autoeficácia foi de 5,01 e, após o curso, 5,16 pontos. As fontes de informação das crenças de autoeficácia mais influentes para os professores foram as experiências vicárias e a persuasão social. Em relação a experiência colaborativa das quatro dimensões, as que apresentaram escores médios mais elevados são a Interação Social 4,60 e a Satisfação 4,59. Quanto as correlações da experiência colaborativa com as crenças e fontes de autoeficácia docente, indicam que professores com maiores níveis autoeficácia docente e de fontes têm também maiores níveis de experiência colaborativa. As variáveis da experiência colaborativa explicam 44,6% da influência positiva na AED. O estudo também revelou os desafios percebidos pelos professores aos ministrarem aulas de Arte. Encontrou-se nas categorizações as estratégias instrucionais; o manejo de classe e o engajamento dos alunos, por meio dos quais nota-se a necessidade de repensar as condições estruturais oferecidas ao ensino de Arte. Evidencia-se a importância do fortalecimento das crenças de autoeficácia dos professores de Arte, que os permitam desconstruir a naturalização da baixa qualidade de ensino que vem sendo ofertado nesse campo e os possibilite, através de esforços sistematizados e reflexão, transformarem a sua realidade. |