Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
VELEZ, Bruno Augusto de Alencar |
Orientador(a): |
TIAGO, Patricia Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24419
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Resumo: |
A palma forrageira (Opuntia ficus-indica) é uma planta originária do México, porém, se encontra bem adaptada e distribuída na região semiárida brasileira e é uma das principais espécies utilizadas na alimentação de bovinos, caprinos e ovinos. Essa cultura tem sido comprometida pela proliferação exacerbada da cochonilha do carmim (Dactylopius opuntiae), chegando a perdas de 100% de produtividade em alguns casos, logo, se faz necessário à elaboração de métodos que controle a praga. O controle microbiano por fungos entomopatogênicos e extratos vegetais tem se mostrado importante nesse sentido. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência da associação de extrato de mastruz e de isolados do complexo de espécies Fusarium incarnatum-equiseti (FIESC) no controle da cochonilha do carmim in vitro e em casa de vegetação. Foi avaliada a compatibilidade entre os isolados FIESC 20-b com os extratos aquoso e hidroetanólico de mastruz através do Indice Biológico. Os bioensaios in vitro e em casa de vegetação foram realizados através de palmas infestadas com fêmeas adultas crescidas após 30 dias, a mortalidade corrigida foi determinada através da fórmula de Abbott (1925) e a confirmação do agente causal foi baseada no crescimento fúngico sobre os insetos em placas de Petri. A compatibilidade entre os fungos e os extratos revelou que os isolados URM6778, URM6779 e URM6782 foram os selecionados para bioensaios contra a cochonilha combinado ao extrato aquoso e os isolados URM6777, URM6778 e URM6779 foram os mais indicados para a porção hidroetanólica. Os melhores resultados dos bioensaios realizados em laboratório foram registrados pelo isolado URM6779 e seu uso combinado com os extratos aquoso (10%) e hidroetanólico (5%), tanto para a mortalidade corrigida quanto para a confirmada. Já para o bioensaio em casa de vegetação os tratamentos envolvendo o extrato aquoso (10%) e o isolado URM6779 em conjunto com este extrato apresentaram os melhores resultados para estudos em campo, 66,25 e 44,5 respectivamente. |