Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Ana Carla da Silva |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Neiva Tinti de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16646
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Resumo: |
No Nordeste Brasileiro, a palma forrageira (Opuntia ficus-indica) é uma das principais espécies destinadas à alimentação de rebanhos animais, desempenhando importante papel econômico e social nas regiões áridas e semiáridas da região. A produtividade da cultura tem sido severamente ameaçada pelo ataque da cochonilha do carmim (Dactylopius opuntiae), sendo necessário investir em métodos que promovam o controle dessa praga. O controle de insetos por meio de fungos entomopatogênicos e extratos vegetais tem se mostrado eficiente e menos prejudicial à saúde das pessoas e dos ecossistemas. Alguns estudos indicam que esses métodos, quando utilizados em conjunto, podem ter sua ação inseticida potencializada. O presente trabalho teve como objetivos avaliar a compatibilidade entre extratos de catingueira (Caesalpinia pyramidalis) e mamona (Ricinnus communis) e isolados de Fusarium obtidos da cochonilha do carmim, visando a possibilidade de empregá-los juntos no controle do inseto; avaliar o efeito inseticida desses separadamente e em combinação contra a cochonilha do carmim em palma forrageira e confirmar a identidade dos isolados de Fusarium por meio do sequenciamento das regiões β-tubulina e TEF-1α do DNA. A identificação molecular revelou que os isolados de Fusarium utilizados pertencem ao Complexo de Espécies F. incarnatum-equiseti. De acordo com os resultados obtidos nos testes de compatibilidade, os isolados URM6776 e URM6778 associados aos extratos aquoso e hidroetanólico de R. communis nas concentrações de 5% e 10%, respectivamente, foram os mais indicados para estudo contra D. opuntiae. Para o extrato aquoso de C. pyramidalis, selecionou-se a concentração de 10% e os isolados URM6776 e URM6777, e para o extrato hidroetanólico, a concentração de 10% e os isolados URM6777 e URM6782. Quanto aos testes contra a cochonilha, bons valores de mortalidade corrigida foram observados para todos os tratamentos, variando de 61.23% (extrato de mamona aquoso a 5%) a 100% (Isolado URM6778 + extrato de mamona aquoso a 5%), tratamento que se revelou, em laboratório, o mais eficiente para o controle de D. opuntiae. Estudos com o intuito de testar a eficiência desses tratamentos em condições de campo, e de fornecer respostas quanto à segurança do uso dos mesmos devem ser conduzidos, visando disponibilizar alternativa eficiente para o controle da praga e não prejudicial ao ambiente e à saúde do produtor familiar e de sua criação. |