Avaliação do efeito bioinseticida de isolados do complexo de espécies Fusarium inacarnatum-equiseti combinados a extratos de Paubrasilia echinata no controle de Dactylopius opuntiae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: DINIZ, Athaline Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30864
Resumo: A palma forrageira (Opuntiae fícus-indica), adaptada às condições semiáridas da região Nordeste e utilizada na alimentação de animais, vem sofrendo com os danos ocasionados pela ação da cochonilha do carmim (Dactylopius opuntiae), inseto-praga que se alimenta da seiva vegetal acarretando a morte de plantações inteiras. Para o controle deste inseto os agricultores fazem uso de agrotóxicos, porém devido aos riscos decorrentes da utilização destes produtos, buscam-se alternativas de controle eficientes, seguras e de baixo custo. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo analisar a eficiência de extratos de Paubrasila echinata (=Caesalpinia echinata) combinados a cinco isolados do complexo de espécies de Fusarium incarnatum-equiseti (FIESC) no controle da cochonilha do carmim in vitro e em casa de vegetação. Os extratos aquoso e hidroalcoólico foram preparados na concentração a 30% e diluídos para as concentrações de 5, 10 e 20%. A influência dos extratos sobre os isolados do FIESC foi avaliada por meio da germinação, crescimento vegetativo e esporulação, seguindo-se da ánalise de compatibilidade pelo cálculo do Índice Biológico. Foram selecionados os seguintes tratamentos para os testes de patogenicidade contra o inseto: URM6777 + extrato aquoso 5%, URM6779 + extrato aquoso 20%, URM6776 e URM6777 + extrato hidroalcoólico 5% e URM6779 + extrato hidroalcoólico 20%. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. A combinação dos isolados do FIESC a extratos de P. echinata obtive valores de mortalidade inferiores aos registrados pelo uso individual dos isolados. No bioensaio in vitro com extrato aquoso os maiores valores de mortalidade corrigida foram obtidos pelo emprego individual dos isolados URM6779 (89,26 %) e URM6777 (88,99%). O mesmo ocorreu para o extrato hidroalcoólico, destacando-se o isolado URM6777 com mortalidade corrigida de 86,77%. Em casa de vegetação, o isolado URM6779 apresentou o maior valor de mortalidade corrigida (76,26%).