Estudo e análise ergonômica associada à prevalência de dores no sistema musculoesquelético em profissionais de enfermagem que atuam na unidade de terapia intensiva adulto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CHAVES, Geane Rodrigues
Orientador(a): SOARES, Marcelo Márcio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Ergonomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32861
Resumo: No ambiente hospitalar, segundo Tougeman-Bashkin et al. (2005), as UTIs estão entre os ambientes de trabalho mais estressantes, sendo a equipe de enfermagem a que mais está exposta aos riscos de adoecimento. Este trabalho teve por objetivo avaliar as condições ergonômicas associadas à prevalência de dores osteomusculares em profissionais de enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva Adulto do HC/UFPE. A amostra foi composta por 18 enfermeiras e 33 técnicos de enfermagem. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e laboral para caracterização da amostra, e um instrumento para o relato de queixas osteomusculares, o Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Independente da região afetada, 84,3% referiram dor nos últimos 12 meses, 70,6% nos últimos sete dias e 45,1% referiram afastamento nos últimos 12 meses. Para avaliação ambiental, foi utilizada a Metodologia do Ambiente Construído proposta por Vilarouco (2008), sendo analisados apenas os aspectos de conforto ambiental relacionados à luminosidade, temperatura e ruídos, tendo este último aspecto apresentado os resultados mais críticos com média de 74,5 dB quando o valor máximo recomendado é de 45dB. Para a análise biomecânica das atividades foi utilizado o Rapid Entire Body Assesmente com score 15 para as atividades analisadas, determinando a necessidade de intervenção imediata. A Termografia Infravermelha foi utilizada para avaliação da sobrecarga musculoesquelética. Do total de 21 profissionais avaliados, 52,4% se queixaram de dor/desconforto na região cervical, 28,64% na região torácica e 66,7% na região lombar. A partir desses resultados, a UTI terá condições de planejar programas ergonômicos de prevenção com a introdução de equipamentos e materiais auxiliares, visando diminuir a prevalência sintomas musculoesqueléticos nos profissionais que atuam neste setor.