Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SOARES, Isabel de Oliveira |
Orientador(a): |
MARÇAL, Márcio Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ergonomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41087
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Resumo: |
A profissão de músico instrumentista é considerada uma atividade lúdica e prazerosa, mas a maneira como é exercida pode favorecer o surgimento de dores/desconfortos musculoesqueléticos, que podem gerar interrupção precoce da profissão. Além disso, a pressão por resultados, o contexto de apresentação solo e a busca pela perfeição podem ser grandes fontes de tensão psicológica, que favorecem o aparecimento de dores. A Ergonomia pode contribuir apontando essas situações desfavoráveis e desenvolvendo artefatos que diminuam o esforço na prática ou que melhorem a postura. Esta pesquisa foi realizada entre músicos de orquestras e músicos que não integram orquestras, instrumentistas de cordas e de sopro, com o intuito de verificar a prevalência desses sintomas entre esses dois grupos. Foi utilizado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), para identificar as regiões corporais de sintomas osteomusculares e um questionário sobre saúde ocupacional e cotidiano do músico com seu instrumento e o contexto de maior tensão psicológica na atividade. Os resultados revelaram as regiões com maior prevalência de dor/desconforto entre músicos de orquestra e entre músicos que não trabalham em orquestra, a saber: região lombar, punho e mão direita, pescoço e ombro direito. Os resultados também revelaram que a prática instrumental na posição sentada por longo período, mobiliário inadequado, falta de aquecimento e alongamento, falta de uso de acessórios ergonômicos e posturas inadequadas durante a prática do instrumento são os principais fatores de risco físico para surgimento de dor/desconforto. Recomendamos aos músicos procurar ajuda médica em caso de persistência de dor/desconforto musculoesquelético e tocar com o mínimo de esforço e tensão muscular. |