Os instrumentos de Políticas Públicas Estaduais importam na dinâmica do crescimento econômico e concentração industrial? Evidências para o Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Hissa Teixeira, Keuler
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3897
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo identificar se os instrumentos de políticas públicas estaduais somados a características sociodemográficas influenciam o crescimento da renda per capita, convergência de renda e a participação do emprego industrial como medida para a concentração industrial entre o estados brasileiros no período de 1986 a 2006. Para responder esees objetivos utilizou-se da técnica econométrica para dados em painel fazendo uso de diferentes métodos de estimação, especialmente, o método de momentos generalizados (GMM) que corrige os problemas de endogeneidade das variáveis. As evidências indicam de forma geral que, principalmente o capital humano e os gastos em infraestrutura social, têm contribuído para o crescimento econômico e convergência de renda per capita entre os estados brasileiros no período de análise. Por outro lado, a participação do emprego industrial passada, bem como o potencial do mercado vizinho e o próprio tamanho do mercado local, têm sido mais relevantes do que os instrumentos escolhidos de políticas públicas estaduais para explicar os determinantes da participação do emprego industrial dos estados brasileiros no período analisado. Esses resultados permitem caracterizar diferentes padrões destes mecanismos e, portanto, podem subsidiar processos de planejamento e coordenação das políticas regionais mais descentralizadas