“Música nordestina” e as memórias em disputa : o balanceio de Lauro Maia (1940-1960)
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36000 |
Resumo: | Objetiva-se em linhas gerais analisar o lugar do gênero balanceio no debate sobre a questão nacional na música entre os anos de 1940 a 1960. O balanceio surge no mercado carioca em um período que a discussão sobre a questão nacional na música ganhou visibilidade. A preocupação, que parte da impressa escrita demonstrou com a entrada de gêneros estrangeiros por meio do rádio e da indústria de discos, manifestava-se nas revistas que dedicavam páginas exclusivas a esse tipo de conteúdo e aos compositores e intérpretes que faziam frente à essa suposta “invasão”. Para darmos mais um passo na compreensão sobre o lugar do gênero balanceio no debate sobre a questão nacional na música desse período, analisaremos a trajetória de Lauro Maia e dos conjuntos regionais Quatro Ases e Um Coringa e Vocalistas Tropicais. É mediante esse percurso que busco compreender como esses agentes produtores incorporaram disposições estético-artísticas próprias em suas audições cotidianas na cidade de Fortaleza vinculadas às demandas de consumo de um mercado que emergia através da negociação entre cultura de massa e a busca de um éthos fundador da identidade nacional. |