“Música nordestina” e as memórias em disputa : o balanceio de Lauro Maia (1940-1960)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MARTINS, Ana Luiza Rios
Orientador(a): GUILLEN, Isabel Cristina Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Historia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36000
Resumo: Objetiva-se em linhas gerais analisar o lugar do gênero balanceio no debate sobre a questão nacional na música entre os anos de 1940 a 1960. O balanceio surge no mercado carioca em um período que a discussão sobre a questão nacional na música ganhou visibilidade. A preocupação, que parte da impressa escrita demonstrou com a entrada de gêneros estrangeiros por meio do rádio e da indústria de discos, manifestava-se nas revistas que dedicavam páginas exclusivas a esse tipo de conteúdo e aos compositores e intérpretes que faziam frente à essa suposta “invasão”. Para darmos mais um passo na compreensão sobre o lugar do gênero balanceio no debate sobre a questão nacional na música desse período, analisaremos a trajetória de Lauro Maia e dos conjuntos regionais Quatro Ases e Um Coringa e Vocalistas Tropicais. É mediante esse percurso que busco compreender como esses agentes produtores incorporaram disposições estético-artísticas próprias em suas audições cotidianas na cidade de Fortaleza vinculadas às demandas de consumo de um mercado que emergia através da negociação entre cultura de massa e a busca de um éthos fundador da identidade nacional.