Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
SÁ, Jairo Zacchê de |
Orientador(a): |
AGUIAR, José Lamartine de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3123
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Resumo: |
O mecanismo que resulta na falência de retalhos cutâneos ainda não está completamente esclarecido. Ao contrário dos resultados conflitantes observados com o uso de medicação, a autonomização cirúrgica proporciona um aumento na área viável de retalhos cutâneos de forma efetiva e confiável. Se o fenômeno da autonomização fosse completamente entendido, talvez esta informação seria usada para criar uma autonomização com base química, promovendo uma imediata proteção ao retalho ameaçado. O objetivo deste trabalho foi: estudar o efeito da nitroglicerina tópica sobre a área viável de um modelo de retalho pré-fabricado por implante vascular em ratos e analisar o mecanismo de autonomização cirúrgica aplicada a retalhos pré-fabricados sob efeito da nitroglicerina tópica. Foram utilizados 40 ratos Wistar submetidos a implante do pedículo femoral na região subdérmica da parede abdominal e divididos em quatro grupos de dez animais: grupo 1, sem autonomização e sem nitroglicerina tópica; grupo 2, com autonomização simultânea e sem nitroglicerina tópica; grupo 3, sem autonomização e com nitroglicerina tópica; grupo 4, com autonomização simultânea e com nitroglicerina tópica. A nitroglicerina era liberada por via transdérrmica através de uma membrana semipermeável de um dispositivo de liberação constante por sete dias. A extensão das áreas viáveis nos grupos foi delimitada, e o percentual da área viável, em relação à área total do retalho, foi calculado por meio do AutoCAD R 14. O valor médio do percentual de área viável alcançou 8,9 % no grupo submetido unicamente a implante vascular; 49,4 % no grupo submetido a implante vascular com autonomização simultânea; 8,4 % no grupo submetido a implante vascular e nitroglicerina tópica; e 1,1 % no grupo submetido a implante vascular com autonomização simultânea e nitroglicerina tópica. Houve diferenças significantes entre os quatro grupos experimentais no que diz respeito à distribuição dos valores do percentual de área viável, p < 0,001 (Kruskal-Wallis). Esta diferença ocorreu entre os pares de grupos: 1 e 2 (p = 0,005); 1 e 4 (p = 0,024); 2 e 3 (p = 0,003); 2 e 4 (p = 0,001). Os resultados fortaleceram a hipótese de que o fechamento dos canais arteriovenosos é o responsável pelo fenômeno da autonomização cirúrgica, e permitiram concluir que a nitroglicerina tópica não induziu ao aumento da área viável de retalhos pré-fabricados por implante vascular, e que a nitroglicerina tópica diminuiu a área viável dos retalhos submetidos à autonomização cirúrgica |