Caracterização de sequências repetitivas em Phaseolus L. grupo Leptostachyus (Fabaceae) : um clado de rápida evolução cariotípica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: VASCONCELOS, Maria Eduarda Ferraz
Orientador(a): PEDROSA-HARAND, Andrea
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46189
Resumo: Sequências repetitivas são responsáveis por grandes diferenças entre os genomas, pois variam mais rapidamente que sequências únicas. Além disso, eventos de recombinação entre sequências repetitivas similares podem levar a rearranjos cromossômicos. No gênero Phaseolus, o grupo Leptostachyus, com três espécies incluindo P. leptostachyus e P. macvaughii, apresenta cariótipo disploide devido a uma inserção cêntrica, além de várias translocações. O objetivo do trabalho foi investigar a fração de DNA repetitivo dessas duas espécies e analisar sua possível relação com a ocorrência de rearranjos. Para isso, suas sequências repetitivas foram comparadas com as de outras 11 espécies, três delas cariotipicamente estáveis. As sequências foram agrupadas por similaridade no RepeatExplorer e a ferramenta Tarean foi usada para identificação de DNAs satélites. As principais sequências foram localizadas in situ. Os elementos Ty3/gypsy, mais especificamente a linhagem Chromovirus, foram os mais abundantes em Phaseolus e tiveram uma distribuição cromossômica preferencialmente pericentromérica. A variação na abundância das principais linhagens de elementos transponíveis entre espécies de Leptostachyus foi similar à variação entre as mesmas e as demais espécies do gênero, sugerindo rápido turnover no grupo. Os DNAs satélites compartilhados revelaram padrões de distribuição cromossômica diferentes entre as espécies, confirmando sua rápida evolução no genoma. A distribuição atípica de um dos satélites se mostrou compatível com uma possível associação desse com os rearranjos cromossômicos frequentes no grupo.