Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
Ruas, Claudete de Fátima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20181127-155352/
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Resumo: |
No presente trabalho foram analisados os cariótipos de dez espécies do gênero Mikania utilizando-se a metodologia convencional de Feulgen, o bandamento C e a metodologia de impregnação pela prata (banda NOR). As espécies foram agrupadas por secção encontrando-se para a secção Thyrsigerae: M. additicia com 2n = 34 cromossomos, M. diversifolia, M. hemisphaerica, M. lanuginosa e M. punctata com 2n = 36 cromossomos e M. sericea com 2n =42 cromossomos. Para a secção Corymbosae encontrou-se M. hastato cordata com 2n=34 e M. involucrata com 2n=36 cromossomos. Agrupada na secção Spicato-Racemosae encontrou-se M. sessilifolia um poliploide com 2n = 108 cromossomos. Foi analisada também uma espécie, não identificada botanicamente, com 2n = 34 cromossomos. Todas as espécies estudadas até o momento apresentam o par de cromossomos maior, com uma constrição secundária na porção mediana do braço maior. Através de coloração com nitrato de prata evidenciou-se nesta região, a presença do organizador nucleolar. A análise estatística mostrou que o par de cromossomos maior apresenta variação entre as diferentes espécies, quanto ao seu comprimento absoluto. No entanto, seu padrão morfológico característico permitiu considerá-lo como um marcador citológico para o gênero conforme sugerido em RUAS & RUAS (1987). Apesar das semelhanças encontradas em aspectos gerais de seus cariótipos, as espécies apresentaram diferenças entre cromossomos individuais. Estas diferenças estão relacionadas, principalmente, com pequenas variações, no comprimento absoluto e na posição do centrômetro entre pares de cromossomos correspondentes, o que conferiu características próprias a cada espécie. A análise do grau de assimetria mostrou que todas as espécies apresentam uma tendência à assimetria sendo que, comparativamente, M. hastato cordata foi a mais assimétrica. A coloração, pela metodologia de bandamento C, evidenciou a presença de um único ou poucos cromocentros, em alguns núcleos interfásicos, sem no entanto, detectar bloco heterocromático correspondente em cromossomos metafásicos. Com base na hipótese evolutiva proposta por LAWRENCE (1951) para os tipos de influrescência, que ocorrem em Compositae, foi sugerida para Mikania, a existência de uma relação , entre a alta frequência de espécies com x=18 e tipo de influrescência mais primitiva. A partir desses dados, foi considerada a possibilidade, de que o número básico original para o gênero é x=18, a partir do qual derivaram, por aneuploidia os números x=17, 19, 20 e 21, os quais compõem a série aneuplóide regular constatada até o momento, no gênero. Foi também verificada a ocorrência de espécies poliploides, como M. micranta com 2n = 72, M. viminea com 2n = 68 (RUAS & RUAS, 1987) e M. sessilifolia com 2n= 108 cromossomos. |