Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Alves, Ana Lucia Naves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8948
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Resumo: |
Objetivo: Analisar a evolução da prevalência do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças menores de seis meses e os fatores associados a esta prática, em especial o impacto da Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM). Métodos: Estudo observacional de tipo seccional, cuja fonte de dados foi uma pesquisa sobre práticas alimentares no primeiro ano de vida conduzida nas Campanhas de Vacinação dos anos de 2003 e 2006 no município de Barra Mansa (RJ). Para fins deste estudo foram selecionadas as crianças menores de seis meses de idade, que totalizaram 589 crianças em 2003 e 707 crianças em 2006. Para verificar o impacto da IUBAAM e os possíveis fatores associados à interrupção do aleitamento materno exclusivo tomou-se por base o inquérito de 2006. Inicialmente foi desenvolvida uma análise bivariada entre cada variável de exposição e o desfecho, o aleitamento materno exclusivo, sendo obtidas razões de prevalência (RP) brutas com seus respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%. Variáveis de exposição que se mostraram associadas ao desfecho (p-valor 0,20) foram selecionadas para a análise multivariada. As razões de prevalência ajustadas foram obtidas por modelo de regressão de Poisson com variância robusta, pois o desfecho apresentou uma prevalência elevada. O modelo final foi composto pelas variáveis de exposição que obtiveram p-valor 0,05. Resultados: A prevalência do AME em menores de 6 meses aumentou de 30,2% para 46,7% entre 2003 e 2006. Na análise multivariada a baixa escolaridade materna reduziu o AME em 20% (RP=0,798; IC95%: 0,684-0,931), o parto cesariano em 16% (RP=0,838; IC95%: 0,719-0,976), o uso de chupeta em 41% (RP=0,589; IC95%: 0,495-0,701) e a prevalência de AME foi 1% menor a cada dia de vida da criança (RP=0,992; IC95%: 0,991-0,994). O acompanhamento do bebê por unidade credenciada na IUBAAM aumentou o AME em 19% RP=1,193; IC95%: 1,020-1,395). Conclusão: A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação mostrou impacto no incremento do aleitamento materno exclusivo. Práticas disseminadas como o uso da chupeta e o parto cesariano devem ser revistas, por constituírem-se em fatores de risco para o aleitamento materno exclusivo |