Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
BEZERRA, Rafael Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10918
|
Resumo: |
A pesquisa aqui proposta teve como fim a investigação dos meios pelos quais são mobilizadas e instrumentalizadas as propriedades semióticas expressas na microgênese de ações realizadas na operação de interfaces digitais. A matriz teórica utilizada foi a Psicologia Cultural Semiótica, subsidiada pela Teoria da Atividade Histórico-Cultural e pela Semiótica peirceana. A produção de dados empíricos e a análise foram realizados a partir de um episódio videografado, em que um jovem realizou atividades que lhe eram habituais, em um computador. Dessas atividades, as operações realizadas na interface da rede social Facebook se destacaram como via de instrumentalização de funções e ferramentas digitais. A análise dos dados foi operacionalizada pela adoção do ciclo metodológico, uma proposta de análise idiográfica configurada para a abordagem de fenômenos de causalidade sistêmica. Demonstrou-se a ocorrência de relação entre as qualidades semióticas e as propriedades instrumentais dos esquemas operacionalizados na microgênese das ações realizadas com a interface. Alguns padrões processuais foram identificados; padrões de mediação do fluxo recursivo da atividade foram delineados, tendo se destacado a ocorrência de tipos de propriedades aparentemente divergentes, mas complementares em sua atuação como determinantes da mediação semiótica. Um desses tipos diz respeito à regência das semioses por deliberação volitiva, enquanto o outro diz respeito ao efeito de forças exteriores ou mesmo alheias ao sujeito, mas que impunham certas configurações instrumentais características sobre o fluxo das ações realizadas. As relações dinâmicas observadas entre esses padrões apontaram para a prevalência de um equilíbrio dinâmico entre determinantes teleonômicos e teleológicos sobre a catalisação da agência no âmbito dos contextos instrumentais por eles afetados. |