A fenomenologia da angústia como via de superação da metafísica da subjetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SANTANA, Thayna Mirele dos Santos de
Orientador(a): SENA, Sandro Márcio Moura de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37996
Resumo: Este trabalho tem como intuito, através da exposição da tarefa fenomenológica de destruição proposta por Martin Heidegger à tradição filosófica em Ser e tempo [1927], voltarse ao desdobramento de seu questionamento acerca de conceitos fundamentais que perpassam a história da filosofia desde seu surgimento, visando reconstruí-los a partir de seus âmbitos originários, a exemplo do sentido dos termos “filosofia” e “verdade”. Constata-se, portanto, um afastamento da concreção da existência em benefício de determinações pré-concebidas – é a crítica principal que Heidegger direciona à dita “metafísica da tradição” (desde Platão) e que haveria se cristalizado na Modernidade, com Descartes e seu cogito ergo sum. Assim, tendo em vista esse contexto originário, anterior a qualquer conceituação, o meio escolhido para demonstrar tal intento, foi o levantamento das estruturas que remetem às disposições afetivas, a saber, do papel crucial que a angústia manifesta na análise existencial heideggeriana, sendo colocada, inclusive, como anterior à própria compreensão em algumas interpretações.