Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MORAES, Renata Patrícia Silva |
Orientador(a): |
REZENDE, Antônio Paulo de Morais |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28022
|
Resumo: |
Essa dissertação trata das representações correntes na imprensa, documentos oficiais e correspondências de governo circulados no Recife sobre a questão da moradia e do cotidiano familiar durante o período intitulado Estado Novo, ocorrido entre os anos de 1937 a 1945, com liderança nacional de Getúlio Vargas e em Pernambuco de Agamenon Magalhães. Políticos, médicos, jornalistas, autores, arquitetos e vários outros profissionais dedicaram-se a expor a miséria e degradação vivenciada nos mocambos do da capital pernambucana e propuseram soluções que sanassem não só os males da moradia como também do indivíduo, indo da saúde ao caráter, do corpo à alma. Percebia-se as falhas de ação e de crença que o sujeito apresentava (alcoolismo, malandragem, comunismo, entre outras) como em íntima relação com as formas de se morar e o que nelas se deveria experimentar (conforto, saúde, boa formação moral e religiosa) em contraponto ao que às más moradias proporcionavam (desvio de caráter, de corpo e de crença), sendo fundamental combater os agentes influenciadores que a miséria poderia impor ao cidadão para que ele pudesse cumprir seu dever com a nação. Percebe-se nas práticas de extinção do mocambo e das demais formas desviantes de se morar não apenas um fim estético mas principalmente uma intervenção sobre as formas de ser e viver na cidade de acordo com o pensamento político e cultural majoritário desse tempo. |