Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
ROCHA, Ranny Scarllet Tavares Marcolino da |
Orientador(a): |
SANTOS, Sylvana Melo dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38999
|
Resumo: |
As características da região Semiárida brasileira associadas à urbanização, agravam a necessidade do uso de alternativas de convivência com a escassez hídrica e as altas temperaturas. Para reduzir os impactos ambientais, o telhado verde ecológico é uma alternativa promissora, e consiste na aplicação de vegetação nos mais diversos tipos de cobertas, sendo uma técnica sustentável de alta potencialidade e benefícios para a regulação térmica do ambiente. Por outro lado, o emprego de camadas adicionais confere um acréscimo ao custo do projeto original, tornando a técnica inacessível às pessoas em situação financeira pouco privilegiada. Para reduzir essa lacuna técnico-social, apresenta-se essa pesquisa que visou avaliar o desempenho térmico de um telhado verde ecológico de baixo custo, em Caruaru, região semiárida de Pernambuco. Os estudos foram conduzidos na Unidade Experimental com dois protótipos, confeccionados em escala reduzida com 1 m² em seu interior, 2,45 m de altura e distantes 1 m, com condições climatológicas e estruturais semelhantes. Em ambos os protótipos foi empregada uma laje pré-fabricada, impermeabilizada e exposta, sobre a laje de um deles, foi disposto um arranjo sustentável composto por garrafas PET como elemento estruturador para acomodar o substrato de terra tratada e a vegetação de Aranto (Kalanchoe laetivirens), escolhida em razão do seu potencial de adaptação ao clima da região, além da facilidade de manutenção, de propagação de mudas e a possibilidade de retorno socioeconômico. Com termômetros e termohigrômetros, foram monitorados os dados de temperatura interna dos ambientes, abaixo das duas coberturas, de outubro de 2019 a março de 2020, comprovando para o telhado verde ecológico, a minimização de até 0,79°C na média mensal, 2,8°C na amplitude térmica diária, e 2,7°C nos horários mais quentes de dias específicos, com comportamento mais efetivo que os horários mais frios, se comparado aos dados do telhado de referência. Sobre os dados externos, o telhado verde ecológico resultou em melhor desempenho em diversos parâmetros, com destaque para a atenuação térmica no momento do pico máximo diário de temperatura e a amplitude térmica que chegou a evidenciar a diferença de 5,9°C entre as mesmas. O baixo custo de investimento, a sustentabilidade, e a eficácia no desempenho térmico constituem motivadores para ampla adesão da técnica. |