Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Gilles Chaves dos |
Orientador(a): |
SANTOS, Sylvana Melo dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25102
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Resumo: |
Nos últimos anos tem-se observado um crescimento populacional acelerado e também mudanças climáticas. A maior parte da população vive em áreas urbanas e dentre outros problemas há o aumento da temperatura por meio do aquecimento global e das ilhas de calor urbano. A região semiárida brasileira possui um clima de elevadas temperaturas e os telhados verdes podem contribuir para minimizar este desconforto, além de propiciar a redução de picos de vazões no sistema de drenagem. Baseado nessa suposição foi realizada uma pesquisa experimental na zona rural de Caruaru-PE, Agreste Pernambucano, por meio de um estudo comparativo entre dois telhados verdes com diferentes vegetações (Babosa e cactos Coroa-de-Frade) e um telhado convencional (telha cerâmica). Onde foram comparados os dados internos de temperatura (parede e teto) e umidade (teto) com os dados externos: radiação, velocidade dos ventos, temperatura e umidade do ar. Além disso, foram comparados os dados com normas da ABNT para edificações habitacionais e instalações de ar-condicionado, como indicativos para conforto térmico, e com os dados de inverno de trabalhos anteriores. Analisaram-se as variações diárias (a cada hora) das temperaturas médias dos ambientes com as variáveis climáticas externas, além da umidade no teto dos ambientes com a umidade externa. A coleta dos dados investigados ocorreu durante o verão, de outubro de 2015 a abril de 2016. Por meio desta pesquisa pôde-se comprovar que a eficiência térmica do telhado verde em relação ao convencional. Sendo o telhado verde com Babosa mais eficiente que o telhado verde com Coroa-de-Frade, chegando a apresentar uma redução de até 0,9ºC em comparação ao telhado convencional, mesmo não sendo avaliada a temperatura do ar no centro dos ambientes. As variáveis climáticas influentes na temperatura interna foram a temperatura externa e umidade externa, sendo pouco influentes a radiação e velocidade dos ventos. Os resultados mostram que essa é uma técnica que pode ser utilizada no clima semiárido e possui um potencial considerável de desempenho térmico. |