Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
BRANDÃO, Luana Paula Nogueira de Araújo |
Orientador(a): |
LIRA, Rodrigo Pessoa Cavalcanti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41758
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Resumo: |
Objetivo: Analisar a vascularização das diversas camadas retinianas, da coriocapilar e do disco óptico por meio da angiografia por tomografia de coerência óptica, assim como analisar a camada de células ganglionares e a camada de fibras nervosas da retina por meio de tomografia de coerência óptica em indivíduos infectados pelo HIV sem alterações observadas ao exame clínico oftalmológico ou história prévia de doença ocular oportunista em comparação a um grupo controle de indivíduos não infectados pelo HIV. Materiais e métodos: Estudo transversal, observacional e analítico, realizado com amostra de 25 indivíduos portadores de HIV, com contagem de linfócitos T CD4+ superior a 100 células/μl desde o diagnóstico de infecção pelo HIV e ausência de sinais de microangiopatia ao exame de fundoscopia e 25 indivíduos no grupo controle sem infecção pelo HIV. Os indivíduos do estudo foram submetidos ao exame de tomografia de coerência óptica por spectral domain de mácula (SD-OCT) e angiografia por tomografia de coerência óptica de mácula (OCTA), utilizando o sistema AngioVue OCTA (RTVue XR Avanti; Optovue) para extração de dados estruturais de fluxo vascular e espessura de camadas retinianas. Resultados: O grupo HIV mostrou ter menor densidade vascular em algumas regiões do plexo superficial (p<0,05) e não houve diferença na densidade vascular do plexo profundo entre os grupos. Não houve diferença da espessura retiniana nas regiões foveal, parafoveal e perifoveal entre o grupo de indivíduos infectados pelo HIV e o grupo controle. Não houve diferença na dimensão da região avascular da fóvea entre os grupos. A área de fluxo e de não fluxo na retina externa e coriocapilar e a densidade vascular do disco óptico e região peripapilar não apresentaram diferença entre os grupos HIV e controle. Não houve diferença da espessura da camada de células ganglionares entre os grupos, mas a camada de fibras nervosas da retina se mostrou mais estreita em várias regiões e a área da rima neural foi menor no grupo HIV. Conclusão: A infecção pelo HIV leva à redução da densidade vascular do plexo retiniano superficial, à redução da área da rima neural e ao afinamento da camada de fibras nervosas da retina, mesmo em indivíduos sem microangiopatia evidenciada pelo exame fundoscópico, portando a OCTA é eficaz em evidenciar alterações estruturais da microangiopatia do HIV antes de evidencias clínicas, podendo mostrar aumento do risco de mortalidade. |