Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Polyana da Nóbrega Farias de |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Andrea Lemos Bezerra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23360
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Resumo: |
As tentativas de mensurar a fadiga tem levado ao desenvolvimento de diferentes escalas, nenhuma delas voltadas para o contexto do trabalho de parto vivenciado por parturientes. Esses instrumentos, no entanto, mesmo não sendo desenvolvidos e validados para este fim, são utilizados em pesquisas sobre o tema. A falta de instrumentos específicos para avaliar fadiga no trabalho de parto inibe avanços científicos sobre o assunto. Além disso, não contribui para a identificação precoce da fadiga na prática clínica, o que possibilitaria a prevenção de desfechos negativos maternos e neonatais que impactam diretamente na saúde pública. Assim, o objetivo desse estudo foi desenvolver um instrumento para avaliar a percepção materna de fadiga durante o trabalho de parto. A pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (CAAE 42229115.6.0000.5208) foi desenvolvida em três etapas. Na primeira etapa (etapa 1) houve a elaboração da versão inicial do questionário. Essa ocorreu a partir de revisão da literatura e entrevistas semiestruturadas aos profissionais de saúde e às puérperas. O primeiro instrumento foi composto por 51 itens, que seguiu para a segunda etapa (etapa 2), um estudo Delphi. Esse estudo foi composto por três rondas, envolvendo especialistas de quatro Estados brasileiros, que avaliaram o conteúdo dos itens do questionário. Considerou-se para o estudo Delphi uma concordância de 80% para os itens da lista. Ao término desta etapa, o instrumento foi finalizado com 12 itens. A terceira etapa (etapa 3) foi composta por um estudo piloto, aplicando-se o questionário em dez parturientes, para verificar a clareza dos itens pelas usuárias da versão final aprovada na etapa anterior. A conclusão destas etapas resultou no Questionário de Percepção Materna de Fadiga no Trabalho de Parto (QMFP). A caracterização da amostra foi realizada por meio de estatística descritiva e os dados obtidos foram expostos em tabelas de distribuição de frequência, para as variáveis categóricas, e medidas de tendência central e de dispersão, para as variáveis numéricas. Para a análise das respostas do estudo Delphi também se utilizou a estatística descritiva. O instrumento desenvolvido é curto, constituído por apenas 12 perguntas, simples e de fácil aplicação; apresentou validade preliminar de face adequada, mostrando-se claro e conciso para avaliar a percepção de fadiga em parturientes, no entanto é necessário verificar suas propriedades de medida e estabelecer os pontos de corte que indiquem alto ou baixo nível de fadiga. |