Expressão tecidual da proteína cerbB-2 em mulheres portadoras de doenças tumorais de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: kelly Araújo Veiga, Renata
Orientador(a): Teles de Pontes Filho, Nicodemos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9078
Resumo: A proteína cerbB-2 tem sido bastante estudada não só por sua importância como fator prognóstico dos carcinomas da mama, mas sobretudo por ser um indicador para terapias com esquemas quimioterápicos. Para eliminar a subjetividade da interpretação do método imunohistoquímico convencional, este estudo tem como objetivo quantificar, morfometricamente, a imunomarcação da proteína cerbB-2 expressa em tumores de mama. Fragmentos de tecido mamário normal (n=10) e com doença tumoral (carcinoma ductal invasivo, CDI, n=51; fibroadenoma, n=11) foram fixados em formalina, submetidos à rotina histológica para inclusão em parafina. Cortes histológicos (4mm), corados em hematoxilina e eosina foram examinados para confirmar o diagnóstico. Os cortes foram incubados com solução de anticorpos por uma por uma hora em temperatura ambiente. A marcação foi visualizada após incubação com diaminobenzidina (DAB) e peróxido de hidrogênio. A análise morfométrica foi realizada utilizando uma estação de análise digital de imagens através do software de análise OPTIMAS®. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que a superexpressão do cerbB-2 em casos de CDI é um fenômeno condizente com o estágio de proliferação das células neoplásicas e quando analisados os casos de fibroadenoma, este marcador não exibiu qualquer correlação ou padrão específico, ao contrário apresentaram resultados semelhantes ao tecido mamário normal. Não houve diferenças significativas entre os diferentes scores qualitativos e a análise morfométrica digital, o que no mínimo demonstra a necessidade de estudos mais acurados a fim de resolver esta dificuldade de interpretação