Avaliação da Expressão das Proteinas Cerb-B2, P53 e Instabilidade de Microssatélites no Adenocarcinoma Colorretal no Estado do Tocantins
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - Bionorte
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2359 |
Resumo: | O câncer colorretal (CCR) é uma das neoplasias mais frequentes no mundo. No Brasil ainda existe muito atraso no diagnóstico e tratamento, sendo o CCR diagnosticado em estádios avançados associados a altos índices de mortalidade. A instabilidade de microssatélites (MSI) é um importante fator de impacto prognóstico com um significativo potencial na classificação dos pacientes para a quimioterapia. Outros marcadores moleculares que mostram o estado de alterações e mutações são as proteínas cerb-B2, p53 que estão sendo atualmente muito usados para orientar o prognóstico e tratamento individualizado do CCR. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi relacionar a expressão imunoistoquímica dos marcadores p53, cerb-B2 e MSI com parâmetros clínicos e patológicos em indivíduos com CCR no Estado do Tocantins. Para isso, foi realizado estudo transversal, no período de março de 2017 a março de 2019 com portadores de CCR submetidos a exame anatomopatológico e imunoistoquímico. Para o estudo imunoistoquímico utilizou-se os marcadores MSI, cerb-B2 e p53. A classificação histológica seguiu os critérios da Organização Mundial da Saúde. O Teste de Fisher foi utilizado para avaliar as diferenças entre as proporções dos marcadores p53, cerb-B2 e MSI com parâmetros clínicos e patológicos. Considerou-se significância estatísticas valores de p ≤0,05. O estudo incluiu 77 pacientes com média de idade de 60,1±14,8 anos. Destaca-se que a idade foi um fator risco para CCR, a presença do tumor aumentou quanto maior foi a faixa etária, e em mais de 50% dos casos ocorreu em indivíduos com mais de 50 anos. A frequência de CCR no sexo masculino (57,2%) foi ligeiramente maior do que no sexo feminino (42,8%). O grau de diferenciação celular do CCR é um fator importante para determinar o prognóstico e neste estudo o tipo histopatológico mais frequente foi adenocarcinoma em 73 casos (94,8%). A frequência de expressão imunoistoquímica dos marcadores cerb-B2, p53 e MSI em indivíduso com CCR foi de 2,6%, 57,1% e 62,3%, respectivamente. O marcador p53 relacionou-se com a idade dos indivíduos, enquanto os marcadores cerb-B2 e MSI não apresentaram associação estatística com os parâmetros clínicos e morfológicos avaliados. Além disso, o tamanho do tumor não teve relação com idade, grau de diferenciação e invasão linfática. A expressão de MSI não teve associação significativa com a expressão do p53 e do cerb-B2, pois esses marcadores podem atuar em vias carcinogênicas distintas. Dessa forma, conclui-se que a expressão do MSI foi a mais frequente entre os indivíduos com CCR no estado do Tocantins, enquanto o marcador p53 relacionou-se com a idade dos paciente. |