Qualidade de vida: percepção dos participantes da Associação de Aposentados, Pensionistas e Idosos de Arapiraca - Alagoas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: MAGALHÃES, Ana Paula Nogueira de
Orientador(a): LEAL, Márcia Carréra Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9444
Resumo: Nas últimas três décadas a população brasileira vem envelhecendo em ritmo mais acelerado. Portanto, é de fundamental importância garantir aos que envelhecem não apenas anos adicionais de vida, mas felicidade, bem-estar e qualidade de vida para que os anos vividos a mais sejam plenos de significado e dignidade. O presente estudo objetivou avaliar a percepção de qualidade de vida dos participantes da Associação de Aposentados, Pensionistas e Idosos da cidade de Arapiraca AL. Foi realizado um estudo observacional de corte transversal; a amostra foi composta por 142 idosos selecionados por meio de amostragem aleatória estratificada por sexo. Os instrumentos utilizados foram um questionário sócio-demográfico e o WHOQOL-bref, proposto pela OMS e constituído por 26 questões, sendo duas questões gerais de qualidade de vida e as demais divididas em quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. As questões do WHOQOL possuem uma escala de resposta do tipo Likert, pontuando de 1 a 5 em cada questão, permitindo a obtenção do índice total de qualidade de vida. Para processamento e análise dos dados foi utilizado o pacote SPSS, versão 14.0. A qualidade de vida foi a variável dependente. A população estudada caracterizou-se por mulheres (61,2%), viúvas (42,5%), na faixa etária mais jovem (60-69 anos), com baixo nível de escolaridade, baixa renda, residindo em domicílios multigeracionais e em sua totalidade, praticantes de alguma crença religiosa. Quanto à percepção de qualidade de vida, os idosos a avaliaram como boa. Através do qui-quadrado de Pearson, verificou-se que renda e religião foram as variáveis que apresentaram correlação positiva e estatisticamente significativa com o índice total de qualidade de vida obtido pelos participantes do centro de convivência. Pela regressão linear múltipla, identificou-se que o domínio do Meio Ambiente foi o preditor mais influente na qualidade de vida dos participantes do estudo. Essa avaliação positiva da qualidade de vida sugere a relevância dos aspectos subjetivos na velhice e aparticipação dos idosos na associação como oportunidade de acesso ao lazer e de interação social, fortalecendo a manutenção de uma vida ativa