Indústria de livros no Brasil: evolução e concentração no período de 2000 a 2007

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Padilha, Maria Fernanda Freire Gatto
Orientador(a): Ramos, Francisco de Sousa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3970
Resumo: A Fabricação de livros, de acordo com a literatura mais recente, é percebida no âmbito das indústrias criativas, onde os bens culturais são produto principal. Tais indústrias têm como base a exploração de conteúdo cultural e em geral estão associadas a uma estrutura onde coexistem grandes e pequenas firmas. No Brasil, a indústria tratada apresenta-se com dificuldades relacionadas à demanda reduzida, escassez de equipamentos culturais, concentração regional dos pontos de venda e oligopolização na distribuição. Poucos estudos se voltaram para o mercado produtor de livros de maneira a investigar as principais transformações econômico produtivas dos segmentos envolvidos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo o estudo da indústria livreira no Brasil, de 2000 a 2007, enfocando os segmentos editorial, gráfico e de comércio varejista, no intuito de traçar a evolução recente do setor, e analisar os processos de fusão, aquisição e concentração presentes em diferentes elos da cadeia produtiva do livro. Através dos dados da PIA/IBGE e RAIS/MTE, foram investigadas as medidas de concentração e a participação por faixa de ocupação com base em classificações da CNAE. Ademais, foi feito detalhamento de fusões e aquisições a partir de pareceres disponibilizados pela SEAE, visando melhor compreensão da dinâmica na produção de livros. Os índices de concentração apontaram para tendência de elevação da concentração no ramo de edição e movimento inverso no segmento de impressão e serviços gráficos, especialmente considerando os últimos anos da série. No caso da participação por faixa ocupacional, resultados sugerem movimentos de fusão e aquisição para algumas faixas nos elos de impressão, comércios varejista e atacadista e edição de livros, sem contudo excluirem pequenas e médias firmas, numa estrutura semelhante ao oligopólio de franja